O site Variety fez um entrevista com o coordenador de lutas do filme live-action dos Cavaleiros do Zodíaco, Andy Cheng, que inclusive trabalhou recentemente no longa Shang-Chi, da Marvel. Confira os pontos que destacamos:
- Andy disse que no filme dos Cavaleiros do Zodíaco eles não tem o mesmo tempo e orçamento que tiveram no filme Shang-Chi, mas o objetivo é absolutamente o mesmo: criar algo único, enraizado na cultura asiática e com apelo universal.
- Toei Animation considera este filme a primeira parte de uma franquia de filmes, podendo ter seis ou sete filmes separados.
- Orçamento, não confirmado oficialmente, de US$ 60 milhões.
- Distribuição no mundo todo pela Sony Pictures (menos para Japão, China e Oriente Médio).
- Roteiro que está sendo utilizado é o criado por Josh Campbell e Matt Stuecken.
- Direção de Tomek Baginski.
- Destaque para o ator Mackenyu Arata, fluente em inglês, filho do falecido astro de ação japonês Sonny Chiba.
- Andy ainda disse que os super-heróis são importantes para todas as raças. Eles são algo que as crianças devem admirar, mas, neste departamento, a Ásia está sub-representada. Entretanto, ele acredita que a indústria já está mudando sua perspectiva.
- A China é hoje o maior mercado de bilheteria do mundo. O dinheiro está na Ásia!
- Este é definitivamente um primeiro filme, onde será apresentado o herói. A ideia é não tornar a história muito grande.
- Andy recebeu uma enorme liberdade criativa e encara isso com uma grande responsabilidade.
- Optaram por criar um visual próximo do material original, com uma trama adaptada. A ação não é a mesma, já que simplesmente não se pode ser tão rápida como em uma história em quadrinhos.
- No Ocidente, os filmes de artes marciais por muito tempo foram vistos como conteúdo de filmes B. Shang-Chi pode estar ajudando a mudar isso. Foi como a primeira bala a favor da cultura do cinema asiático e Cavaleiros do Zodíaco pode ser o segundo neste sentido.