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Revista Veja
Em toda a história da Revista VEJA, da Editora abril, apenas duas vezes Os Cavaleiros do Zodíaco ganharam uma matéria na revista. O fato aconteceu na década de 90, mais precisamente em 1995 e 1996, auge da série no Brasil (nem no relançamento da série, em 2003, a VEJA dedicou uma matéria para a série). Obviamente algumas vezes o nome da série foi citado em revistas de 1994 para cá, porém matérias específicas foram duas apenas mesmo. Confira as duas matérias e algumas curiosidades:
Edição 1366 - 16 de novembro de 1994
Após um mês e meio da estréia na Rede Manchete, a Revista VEJA se rendeu ao estondroso sucesso dos Cavaleiros do Zodíaco. A matéria trouxe informações interessantes sobre como a série chegou ao Brasil: na verdade a Manchete não pagou nada para ter Os Cavaleiros do Zodíaco em sua programação, já que ela cedeu o horário para três comerciais para a Samtoy, empresa responsável pela importação dos bonecos na época (como é sabido por todos, a idéia era apenas vender bonecos, mas o sucesso relâmpago dos Cavaleiros do Zodíaco fez com que a Manchete, a Samtoy e o licenciador da época investisse pesado no Brasil). Além disso, a matéria falou sobre o IBOPE da época, trouxe uma pequena entrevista com Osmar Gonçalves, superintendente comercial da Manchete na época, além de informações sobre o investimento em brinquedos da série na época (o lote inicial contou com 400.000 bonecos clássicos, os Vintages, da Bandai).
Edição 1401 - 19 de julho de 1995
Como a estréia do filme do Abel nos cinemas brasileiros (na época chamado de Os Cavaleiros do Zodíaco - O Filme) foi um sucesso estrondoso, a Revista VEJA voltou a fazer uma matéria dos Cavaleiros do Zodíaco. A matéria trouxe informações interessantes, como a quantidade de salas de cinemas que exibiram o filme na semana de estréia (209 no Brasil todo, recorde na época), informações sobre o IBOPE da época e os programas de televisão que exibiam a série (10h30 da manhã e 18h30 da tarde), dados sobre a vendagem dos dois primeiros filmes em VHS (o filme da Éris e do Durval, que venderam na 70.000 cópias em um mês), dados sobre o CD musical (até o fechamento da matéria já tinham sido vendidos 210.000 cópias, mas é sabido que o CD vendeu muito mais do que 1 milhão de cópias até o final de 1995), dados sobre os bonecos da Bandai (foram vendidos mais de 800.000 bonecos Vintage da Bandai até então) e os produtos da Grow (responsáveis por 60% do faturamento da empresa na época), informações sobre a revista Herói nº 36 (que falava exclusivamente do filme do Abel), que saiu com uma tiragem de 450.000 exemplares (recorde total na época), e informações sobre o Tele 900, que infelizmente não fez muito sucesso. Outra curiosidade é que a revista cita o nome da empresa Alien Planetoys, a empresa que detinha os direitos da série no Brasil na época.
última atualização realizada em: 16/08/2023